Por: Gabriela Chianello
Quando o assunto é proteção infantil durante viagens de carro, o uso de dispositivos de retenção, como o assento de elevação, é não apenas uma recomendação, mas uma necessidade fundamentada na segurança. Deixar de utilizá-los ou realizar a transição na hora errada pode comprometer seriamente a vida das crianças em caso de colisões ou freadas bruscas. Dados revelam que, quando usados corretamente, dispositivos como o assento de elevação ajudam a reduzir em até 71% o risco de morte em acidentes – um número que reforça sua importância. Por isso, entender quando começar a usar o assento de elevação é essencial para proteger os pequenos e assegurar que eles estejam seguros no trânsito.
No Brasil, as normas relacionadas à segurança veicular para crianças orientam o uso de dispositivos de retenção com base na idade, peso e altura da criança. Embora a legislação fixe o limite mínimo de idade para o uso do assento de elevação aos 4 anos e exija seu uso até pelo menos os 7 anos e meio, é importante que os responsáveis considerem mais do que isso. O desenvolvimento físico da criança é determinante para a escolha e a transição no momento certo, indo além do que o Código Brasileiro de Trânsito estabelece.
O papel do assento de elevação vai muito além de um simples acessório. Eleva a criança à altura correta, permitindo que o cinto de segurança seja posicionado adequadamente sobre o quadril, o centro do peito e o ombro. Sem essa elevação, impactos em áreas vulneráveis, como o pescoço ou o abdômen, podem levar a lesões graves em caso de acidentes. Assim, seu uso proporciona tanto a proteção necessária quanto o conforto durante as viagens.
Entretanto, a transição para o assento de elevação pode gerar dúvidas e até mesmo erros comuns, como abandoná-lo antes da hora. Por isso, neste artigo, você encontrará informações completas para guiar suas decisões, garantindo máxima segurança e aderência às normas brasileiras.
A escolha e o momento de migrar para o assento de elevação devem estar baseados em critérios claros. A idade, o peso e a altura são os três principais fatores que determinam se a criança está pronta para usar o dispositivo com eficiência.
Os cintos de segurança convencionais são projetados para adultos, e seu uso inadequado pode causar lesões graves em crianças, especialmente na região do abdômen ou na cervical. É aqui que entra o assento de elevação, que adapta o cinto ao corpo infantil, evitando que ele passe pelo pescoço ou atinja uma posição inadequada.
Além disso, respeitar a faixa de peso recomendada para o assento de elevação prolonga sua vida útil e otimiza a sua funcionalidade, garantindo que ele esteja sempre em conformidade com as especificações de proteção.
No Brasil, crianças a partir dos 4 anos de idade já podem começar a usar o assento de elevação, de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito. Porém, é fundamental observar se o peso e a altura da criança também atendem aos critérios recomendados, já que idade isolada pode não ser suficiente.
De forma geral, a substituição da cadeirinha tradicional pelo assento de elevação ocorre entre os 15 kg e 18 kg, dependendo do equipamento. No entanto, ele deve ser mantido até que a criança atinja 1,45 metros de altura, que é o tamanho mínimo para que o cinto de segurança do veículo proteja corretamente.
O peso ideal para a transição é outro ponto que merece atenção dos responsáveis. A maioria dos fabricantes recomenda que o assento de elevação seja utilizado quando a criança pesa entre 15 kg e 36 kg, mas os limites exatos podem variar conforme o modelo. Antes de fazer a troca, é importante verificar o manual do equipamento atual para garantir que ele ainda está adequado.
Caso a criança ultrapasse o limite de peso ou sua linha dos olhos ultrapasse o topo da cadeirinha convencional, é um claro sinal de que ela está pronta para usar o assento. Porém, é sempre preferível confirmar essas informações no manual da cadeirinha e no equipamento de transição.
A legislação brasileira exige o uso do assento de elevação até os 7 anos e meio; entretanto, especialistas indicam que ele continue sendo usado até que a criança alcance 1,45 metros de altura, o que geralmente ocorre por volta dos 10 anos de idade.
Uma forma prática de verificar se a criança ainda precisa do assento de elevação é observar sua postura no banco. Ela deve:
Se um desses critérios não for atendido, o uso do assento de elevação deve continuar para garantir a segurança da criança.
Mesmo com tantas orientações, alguns erros são frequentes no uso do assento de elevação. Confira os principais e como evitá-los:
Trocar o dispositivo antes de atingir o peso ou altura mínima coloca a criança em risco.
A tira transversal deve passar pelo ombro e nunca ser colocada atrás das costas ou sob o braço.
Cada assento de elevação possui especificações próprias; ignorá-las pode comprometer sua eficácia.
Crianças menores ou mais frágeis devem usar boosters com encosto para oferecer mais suporte e proteção.
O uso correto do assento de elevação é um elemento indispensável para garantir a segurança das crianças em qualquer deslocamento. Além de atender às exigências legais, ele adapta o cinto de segurança do carro ao corpo infantil, protegendo regiões vulneráveis e reduzindo significativamente os riscos em caso de acidentes.
Mesmo que a legislação estabeleça limites mínimos de idade e uso, é sempre importante observar as características individuais da criança. O peso, a altura e a forma como ela se posiciona no carro são fatores decisivos para determinar o momento da transição ou a interrupção do uso do assento de elevação.
Finalmente, lembre-se de que seguir as especificações do fabricante, junto com as normas de segurança brasileiras, é essencial para garantir que cada viagem seja segura, tranquila e confortável para todos.
De acordo com a legislação, até os 7 anos e meio, mas recomenda-se até os 10 anos ou atingir 1,45 metros de altura.
A transição ocorre geralmente entre 15 kg e 18 kg, respeitando o limite de peso da cadeirinha anterior.
Não obrigatoriamente, mas modelos com encosto oferecem mais proteção às crianças menores ou durante o sono.
Siga o manual do fabricante e certifique-se de que o cinto passe pelos guias corretamente.
Sim, se ainda não atingiu peso ou altura necessários para usar o cinto de segurança diretamente.
Sou psicóloga com MBA em Marketing de Serviços e especializações em Coaching e Programação Neurolinguística (PNL). Durante mais de 20 anos, atuei na área de Recursos Humanos, liderando projetos de Treinamento e Desenvolvimento em empresas nacionais e multinacionais. Essa experiência me ensinou a importância das conexões humanas, do cuidado ao próximo e da empatia — valores que levo para tudo que faço.Hoje, me dedico ao universo digital, unindo minha trajetória pessoal e profissional ao conteúdo que crio para mães, bebês, famílias e qualquer pessoa que busque inspiração, segurança e reflexão para construir relações mais saudáveis. Aqui você encontrará dicas, histórias e aprendizados sobre cuidado, empatia e a beleza das conexões humanas. Minha missão é compartilhar experiências que ressoem com seu coração e ajudem você a viver com mais propósito.Vamos construir juntos? 😊
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